20 de Julho de 2020
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“O Brasil é um País de grandes oportunidades. Vamos vencer a crise e voltar mais fortes do que vínhamos até então. Temos grande capacidade para produção de biocombustíveis com diferenciais competitivos imensos em relação a outros países”, afirmou o Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, José Mauro Ferreira Coelho, no 4º Workshop Petróleo & Gás – Uma visão de baixa emissão do Instituto de Engenharia.
Segundo o Secretário, as mudanças climáticas e a transição energética são uma realidade e um desafio para as políticas públicas. A demanda energética mundial e brasileira vai crescer e para atender à crescente demanda de energia, neste cenário de transição para economias de baixo carbono, as soluções são: maior eficiência energética, maior uso de biocombustíveis e otimização e produção de energia de mais baixo carbono.
A transição energética que vivemos vai privilegiar as fontes de baixo carbono, os biocombustíveis e as energia renováveis, como a eólica e a solar. “O gás natural é a última fronteira entre os combustíveis fósseis e os renováveis e também é uma fonte a ser privilegiada nesta transição.”
Além disso, o Secretário destacou as contribuições brasileiras em Acordos do Clima internacionais, como na COP de Paris, onde a meta brasileira estipulada para 2025 foi de reduzir em 37% as emissões em relação aos níveis de 2005. Na época, o País emitiu aproximadamente 2.738 milhões de toneladas de CO2 equivalentes. “O Brasil vem trabalhando e reduzindo suas emissões em vários setores.”
José Mauro também salientou a participação de renováveis na matriz energética brasileira: 45%, enquanto a média mundial é 14%. Sobre o RenovaBio, José Mauro afirmou que é a maior política de biocombustíveis do mundo. “Com o RenovaBio e todas as políticas públicas para o setor, esperamos chegar em 2030 com uma matriz energética com 48% de renováveis. Com grande participação de biocombustíveis, etanol, biodiesel, biogás, eólica e solar.”
Sobre biogás, ele afirmou que o Brasil tem potencial para produzir, até 2030, cerca de 45 milhões de metros cúbicos por dia de biogás – aproximadamente duas vezes o que o País importou da Bolívia nos últimos anos de gás natural.
Fonte: Ministério de Minas e Energia - 17/07
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