14 de Maio de 2020
Notícias
Nos Estados Unidos, o governo reduziu para 125,7 milhões de toneladas o consumo interno de milho para processamento, sendo o etanol entre os maiores participantes.
No Brasil, a Conab aumentou a oferta nacional para 102,3 milhões/t do cereal, enquanto também a demanda para os etanóis despencou 50%.
Aqui, o biocombustível do cereal escorrega na mesma ladeira do produto da cana e adiciona perda de suporte em preços com a competitividade da gasolina, que cai junto com o petróleo.
Nos Estados Unidos, a queda do consumo e os menores preços impactam diretamente, já que se trata apenas de etanol anidro, misturado à gasolina. Antes da pandemia, esperava-se 140 milhões/t de milho no mercado interno.
Sobra etanol, sobra milho. Por consequência, os preços adormecem.
Os estoques americanos cresceram para quase 53 milhões/t, também segundo o relatório de ontem (12) do Departamento de Agricultura (USDA).
As estimativas para a segunda safra brasileira, em torno das 73/74 milhões/t também vão trombar com a indústria de ração abastecida, apesar de que os maiores volumes estejam disponíveis depois de julho.
As exportações nos Estados Unidos foram reduzidas para 45,1 milhões/t. E no Brasil patinam 2,9 milhões desde janeiro à primeira semana de maio e não devem explodir quando a safrinha de inverno começar a desovar mais volumes.
Fonte: Money Times - 13/03
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