05 de Novembro de 2019
Notícias
O setor sucroenergético de Minas Gerais deu um passo à frente para maior inclusão de mulheres e implementação de políticas de igualdade com os homens nas empresas. O grupo Coruripe (com quatro unidades no Estado), Delta Sucroenergia (com três unidades), Agropéu, Bioenergética Aroreira, Jatiboca, Bioenergética Vale do Paracatu (Bevap) e Adecoagro (uma unidade no Estado) assinaram, na última semana, a Declaração dos Princípios do Empoderamento das Mulheres da Organização das Nações Unidas (ONU), durante a Conferência Internacional Datagro.
“A adesão à declaração é uma forma de apoiar o movimento de maior inserção e igualdade entre mulheres e homens no setor e uma das mais importantes iniciativas, diante do baixo percentual de trabalhadoras, uma média de 9,1%”, afirma o presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), Mário Campos. Ele cita que isso tende a mudar, pois várias iniciativas já vêm ocorrendo neste sentido, como os esforços do Grupo Coruripe e Bevap.
De acordo com Mário Lorencatto, da Coruripe, desde que assumiu o grupo, em janeiro do ano passado, tomou a iniciativa de aumentar a diversidade feminina, ou como diz “aproveitar mais o talento das mulheres na empresa”. Segundo ele, vem ocorrendo investimento em capacitação a fim de que elas possam ter um progresso em sua carreira, além de dar preferência à contratação feminina.
“Queremos ter mais mulheres tanto na área operacional quanto na gestão do negócio. É um desafio que temos que alcançar”, afirmou. A empresa já conta com iniciativas como a “Semana da Mulher”, quando as colaboradoras assumem as diretorias, e políticas de melhoria do ambiente de trabalho, facilitando a incorporação das mulheres. “Estamos trabalhando neste caminho, porque isso é o correto e o melhor para o negócio”, ressalta Lorencatto.
O CEO da Bioenergética Vale do Paracatu (Bevap), Gabriel Sustaita, ressalta que a adesão à declaração foi uma forma de formalizar o que a empresa já vem fazendo de empoderamento feminino, que já resultou em um índice de 19% de mulheres na empresa, mais do que o dobro do apurado no setor. “Nossos melhores motoristas de cana são mulheres, idem para as plantadoras e líderes agrícolas”, afirma.
Fonte: Diário do Comércio – 5/11
Veja também
24 de Abril de 2024
Evento do MBCB destaca potencial da descarbonização da matriz energética brasileiraNotícias
24 de Abril de 2024
WD Agroindustrial promove intercâmbio cultural em aldeia indígena para celebrar o dia dos povos origináriosNotícias
24 de Abril de 2024
Raízen encerra safra 2023/24 com moagem recorde de 84,2 milhões de toneladasNotícias