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Sebastião Barbosa assume a Embrapa pedindo ajuda

24 de Janeiro de 2019

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O novo presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o agrônomo Sebastião Barbosa, tomou posse do cargo em uma cerimônia no Palácio do Planalto falando sobre as dificuldades que enfrentará nos próximos anos.

Barbosa assumiu o cargo pedindo ajuda para o seu principal projeto, que é reorganizar a extensão rural e se aproximar do setor produtivo. Ele quer mais parcerias com organismos como a Confederação Nacional da Agricultura, a Organização das Cooperativas Brasileiras, além de prefeituras, sindicatos e organizações de agricultores, não importa o tamanho dessas entidades.

"Eles se somam. Os pequenos agricultores, principalmente os de base familiar, perdem competitividade no acesso à tecnologia, insumos e mercados", disse Barbosa. Para ele, somente pelo associativismo isso poderá ser superado. Mas o maior desafio será na gestão financeira da Embrapa, com um orçamento  apertadíssimo de R$ 3,9 bilhões para 2019. "Precisamos de mais recursos e entendemos as dificuldades pelas quais o País passa", afirmou. "Espero contar com mais comprometimento e esforço de todos os empregados, que já mostraram ter experiência, conhecimento e vivência com o setor privado."

Adidos agrícolas tomam posse

O tamanho e a importância do agronegócio brasileiro estão desalinhados com o esforço internacional de assessoria ao setor. Embora exporte para cerca de 170 países, o Brasil possui adidos agrícolas em apenas 14 missões diplomáticas. Os adidos são funcionários fundamentais para dar suporte às negociações internacionais de qualquer espécie.

 Na tentativa de melhorar esse ambiente, no próximo mês tomam posse sete novos adidos que servirão no Canadá, Colômbia, Egito, Indonésia, Marrocos, China e União Europeia. Os adidos hoje estão na África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Índia, Japão, México, Rússia, Tailândia, União Europeia e Vietnã. Até 2020, o plano do governo é ter 25 adidos agrícolas para atender as demandas de cerca de 100 países.

Estadão Conteúdo - 23/01/2019

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