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Recursos para pré-custeio estão disponíveis

01 de Fevereiro de 2017

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Os produtores rurais de Minas Gerais já podem acessar a linha de pré-custeio da safra 2017/18 no Banco do Brasil. Os recursos disponíveis para todo o País são de R$ 12 bilhões, valor 20% maior que o disponibilizado na safra anterior. O montante a ser desembolsado para o Estado dependerá da demanda dos produtores.

 A antecipação da linha de crédito, que nos anos anteriores ocorreu entre os meses de março e maio, é vista como importante para que o setor se organize e compre os insumos de forma antecipada, podendo até mesmo conseguir descontos na hora da negociação com os fornecedores. Outra novidade lançada pelo Banco do Brasil, ontem, foi a linha Investe Agro, que financiará vários produtos que o crédito rural do governo não cobre.

De acordo com o superintendente de Negócios Varejo e Governo de Minas Gerais do Banco do Brasil, José Amarildo Casagrande, não foi estipulado um valor limite para os desembolsos da linha de pré-custeio para o Estado.

“A demanda que os produtores de Minas tiverem será atendida. Queremos atingir a participação que o Estado sempre apresentou na parcela do crédito rural, que gira em torno de 10% do valor total liberado para o País. Na última safra, o índice não foi alcançado, mas estamos realizando vários eventos no Estado para divulgar o crédito e despertar a atenção dos produtores”, disse Casagrande.

Na safra 2016/17 foram liberados para Minas Gerais, na linha de pré-custeio, R$ 660 milhões. O valor está abaixo do percentual esperado, que normalmente fica próximo a 10% do valor total do País, que ficou em R$ 10 bilhões.

 Os recursos da linha de pré-custeio disponíveis no âmbito do Programa Nacional de Apoio aos Médios Produtores Rurais (Pronamp) terão taxas de 8,5% ao ano, até o teto de R$ 1,5 milhão. Os demais produtores rurais que acessarem o crédito terão encargos de 9,5% ao ano até o limite de R$ 3 milhões. Na linha de pré-custeio da safra 2016/17 os juros variavam de 7,75% a 8,75% ao ano. Mesmo com o aumento dos juros, Casagrande acredita que a demanda não será prejudicada.

(Fonte: Diário do Comércio – 1/2)

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