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Raízen e BR Distribuidora arrematam dois terminais no Porto de Santarém

24 de Março de 2017

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O consórcio Porto Santarém, formado pela Raízen (60%) e pela BR Distribuidora (40%), venceu nesta quinta-feira o leilão de duas áreas destinadas à movimentação e armazenagem de granéis líquidos (STM04 e STM05) no Porto Organizado de Santarém, no estado do Pará.

O certame ocorreu na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Para a área STM04 o consórcio ofereceu ágio de 62% e, após disputa com outras duas empresas no lance a lance, arrematou o terminal por R$ 18,2 milhões. Já na área STM05 o prêmio oferecido foi de 231%, com a compra sendo finalizada por R$ 50 milhões. Neste caso, o único proponente interessado pera o consórcio Porto Santarém.

As outras duas companhias interessadas na área SPM04 foram a Aba Infraestrutura e a Distribuidora Equador de Produtos de Petróleo.

No total, os investimentos nos dois terminais, que são considerados estratégicos para o abastecimento de combustíveis na região amazônica, somam R$ 29,8 milhões e deverão ser aplicados, principalmente, na ampliação e melhorias dos tanques de armazenamento (gasolina, diesel e etanol).

Segundo informou a Antaq, agência que regula os transportes aquaviários e que realizou o certame, o novo arrendatário do terminal STM04 pagará pelo uso da área, de 28.827 m², um aluguel fixo mensal de R$ 2.471,67 e mais R$ 1,35 por tonelada movimentada. Estão previstos investimentos no terminal de R$ 18,8 milhões.

O valor global do contrato do STM04 é de 82,376 milhões e a receita média estimada para o novo arrendatário é de R$ 55,71 por unidade por tipo de produto movimentado derivados de petróleo e etanol.

Já na área STM05 o investimento será de R$ 11 milhões em melhorias. Para uso da área de 35.097 m², o novo arrendatário pagará um aluguel fixo mensal de R$ 25.016,88 e mais R$ 5,40 por tonelada movimentada.

O valor global do contrato deste terminal é de R$ 199,418 milhões, e, assim como no STM04, estima-se uma receita média para o novo arrendatário de R$ 55,71 por unidade por tipo de produto movimentado de derivados de petróleo e etanol.

O prazo de vigência dos dois contratos é de 25 anos, prorrogável por mais 25 anos.

Ao final dos leilões, o ministro dos Transportes, Maurício Quintella Lessa, afirmou que a disputa superou as expectativas do governo. “ O governo federal acertou ao reformular as regras tornando os certames mais atrativos. O resultado de hoje representa um sucesso estrondoso”, disse, repetindo o mesmo termo que usou para classificar o resultado do leilão de aeroportos realizado na semana passada.

(Fonte: Jornal Extra – 24/03)

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