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Preços do açúcar não seguem fundamentos baixistas e fecham em alta

21 de Junho de 2017

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Os fundamentos para o mercado futuro do açúcar são de baixa, segundo os principais analistas mundiais da commodity. Somente na última semana o adoçante se desvalorizou 5,81% na bolsa de Nova York. No entanto, mesmo com este prognóstico baixista, a commodity fechou em alta ontem (20) pelo segundo dia seguido na bolsa norte-americana.

Nos vencimentos julho e outubro/17, o açúcar foi comercializado com ganhos de 15 pontos no comparativo com a véspera, negociado a 13.61 e 13.82 centavos de dólar por libra-peso, respectivamente. Nas demais telas a alta oscilou entre cinco e 12 pontos.

Segundo análise do jornal Valor Econômico de hoje, "os fundamentos, contudo, ainda indicam a desvalorização da commodity. Além da previsão de tempo mais seco no Brasil, que tende a acelerar a moagem, a alta do dólar ante o real após a Comissão de Assuntos Sociais do Senado rejeitar o relatório sobre a reforma trabalhista pressionou o mercado. A moeda americana mais forte tende a fomentar as exportações do país".

Em Londres os contratos também se valorizaram ontem. No vencimento agosto/17, o açúcar branco foi vendido a US$ 407,50 a tonelada, alta de 4,90 dólares no comparativo com a véspera. Os demais lotes fecharam em alta entre 1,90 e 4,90 dólares, cada.

Mercado doméstico

No mercado interno o açúcar cristal teve sua segunda queda consecutiva, nesta terça-feira, fechando negócios, segundo o Cepea/Esalq, em R$ 71,91 a saca de 50 quilos, 1,67% a menos que os preços de segunda-feira.

Etanol diário

Já o etanol hidratado amargou sua terceira queda seguida segundo os índices da Esalq/BVMF. O metro cúbico do biocombustível foi comercializado a R$ 1.378,00, baixa de 1,01% no comparativo com a véspera.

(Fonte: Agência UDOP de Notícias – 21/06/17)

 

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