09 de Julho de 2019
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Os preços do açúcar fecharam em baixa nas bolsas internacionais na última sexta-feira (5). Em Nova York, o vencimento outubro/19 encerrou cotado a 12.36 centavos de dólar por libra-peso, queda de 18 pontos no comparativo com a sessão anterior. Já o lote de maior liquidez, no vencimento março/20, derreteu 12 pontos, com negócios firmados em 13.30 cts/lb. As demais telas caíram entre 9 e 12 pontos, cada.
Segundo análise do economista Arnaldo Luiz Corrêa, da Archer Consulting, "pensa num mercado que precisa de uma injeção de ânimo" É o açúcar, sem dúvida. Desde novembro do ano passado que estamos nesse marasmo, contidos num intervalo de preço sonolento e chatíssimo. O preço médio de novembro/2018 foi de 12,79 centavos de dólar por libra-peso. Em dezembro, o preço médio caiu para 12,58. Em janeiro deste ano subiu para 12,68 e em fevereiro o pico de 12,93 centavos de dólar por libra-peso. Março caiu para 12,47 e abril deu novo soluço para 12,61. Em maio a coisa ficou ruim: 11,83. E em junho encerramos com 12,44 centavos de dólar por libra-peso".
O analista conclui o raciocínio destacando, ainda, "olhando os números assim, pela média, podemos ter a impressão errônea que quem andou rolando fixações de venda nesse período, se deu mal. Não foi bem assim, mas precisou ser bem criterioso e disciplinado para não ter perdido o bonde. O intervalo de preços restrito que temos tido diminui a volatilidade das opções. Em tese, os fundos deveriam recomprar essa posição e vendida e colocar o dinheiro em ativos mais voláteis (lembre-se que os fundos gostam de risco)".
Londres
O mercado do açúcar branco de Londres também desvalorizou em todos os vencimentos na última sexta-feira. O lote para agosto/19 fechou cotado a US$ 319,80 a tonelada, baixa de 50 cents de dólar no comparativo com a véspera. Os demais contratos caíram entre 30 cents e 1 dólar.
Mercado doméstico
No mercado interno, medido pelo Cepea/Esalq, da USP, a saca de 50 quilos do açúcar cristal fechou em baixa de 0,94%, com negócios firmados em R$ 60,19. No mês a desvalorização já soma 2,05%.
Fonte: Agência UDOP de Notícias – 9/7
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