25 de Abril de 2018
Notícias
A sessão realizada na bolsa de Nova York ontem (24) terminou com queda de sete pontos nos contratos do açúcar para o vencimento maio/18, firmados em 11.14 centavos de dólar por libra-peso. Este é o menor valor da commodity desde dezembro de 2008. Na tela julho/18, os negócios foram fechados em 11.38 centavos de dólar por libra-peso, retração de dois pontos. As demais telas caíram entre três e oito pontos.
Os analistas do jornal Valor Econômico apontaram que só neste ano, a commodity acumula desvalorização de quase 25%, determinada pelas previsões de superávit na oferta mundial. "A FCStone estima que a oferta deverá superar a demanda em 6,9 milhões de toneladas em 2017/18. Já o Rabobank estima um excedente de 7,6 milhões de toneladas para o mesmo ciclo. Se confirmado, esse será o segundo maior resultado dos últimos dez anos", informou ainda a nota do Valor de hoje (25).
Em Londres, os preços do açúcar também caíram em todos os lotes. No vencimento agosto/18, a commodity foi comercializada a US$ 324,50 a tonelada, queda de 4,70 dólares. Na tela outubro/18, os negócios tiveram baixa de 3,30 dólares, vendidos a US$ 320,80 a tonelada. Os demais contratos caíram entre 1,90 e 2,80 dólares.
Mercado interno
No Brasil, os preços do açúcar, medidos pelo Cepea/Esalq, da USP, caíram pela primeira vez em três dias. A saca de 50 quilos do tipo cristal foi vendida a R$ 55,80, ontem (24), queda de 0,32% no comparativo com o dia anterior.
Etanol
O etanol hidratado, vendido pelas usinas paulistas, foi negociado em R$ 1.527,50 o metro cúbico, retração de 0,20% no comparativo entre os dias.
Fonte: UDOP – 25/04/2018
Petrobras pretende investir 30% mais em relação a 2017
A Petrobras vendeu ativos, mas não perdeu a importância para o mercado. A estatal pretende aumentar seus investimentos este ano para US$ 17,3 bilhões - numa alta de 30% na comparação com 2017 - e, assim, colocar em operação sete novas plataformas que prometem elevar a produção brasileira de óleo e gás para novos recordes históricos.
Para os próximos anos, contudo, a expectativa é que os aportes da companhia recuem, enquanto as grandes petroleiras globais se preparam para aumentar seus investimentos e dividir mais o protagonismo do setor com a estatal brasileira.
Numa espiral de turbulência desde 2014, quando os preços do barril e os desdobramentos da Lava-Jato minguaram os investimentos em óleo e gás, a confiança das empresas do setor começa a dar sinais de recuperação. Os leilões bem-sucedidos da Agência Nacional de Petróleo (ANP) desde o ano passado, o programa de desinvestimentos da Petrobras e a retomada de obras paradas, como as da unidade de processamento de gás do Comperj, dão novo ânimo à indústria petrolífera.
Em queda há três anos consecutivos, segundo dados da ANP, a atividade de exploração de novas descobertas de óleo e gás promete entrar num novo ciclo de crescimento nos próximos anos. A expectativa no mercado é que a retomada volte a girar a roda das encomendas de serviços e alavanque a cadeia de fornecedores.
A Petrobras, por exemplo, pretende praticamente dobrar o nível de perfurações de poços exploratórios, para uma média de 29 poços por ano, até 2022, enquanto as demais petroleiras também fazem seus planos de voltar à exploração no Brasil. Esse é o caso da ExxonMobil, que depois de adquirir 19 blocos nos últimos leilões, tem planos de começar a investir já este ano nas atividades de exploração em águas profundas da Bacia de Sergipe-Alagoas.
Shell e Statoil, que adquiriram a operação de áreas do pré-sal nas rodadas de partilha do ano passado, são outros exemplos. Enquanto a norueguesa tem planos de perfurar em Carcará Norte já em 2019, e começar a produzir no campo entre 2023 e 2024, a anglo-holandesa pretende começar a perfurar em Sul de Gato do Mato em 2019.
O ano de 2018 deve marcar também a retomada dos investimentos na Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do Comperj, que tratará o gás natural produzido do pré-sal e cuja construção foi interrompida em 2015. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí, as obras devem demandar a contratação de até 6 mil empregados. Ao todo, 36% das obras já foram executadas.
Existe expectativa no mercado, também, em torno da retomada dos investimentos em refino. A Petrobras está em negociações com os chineses da CNPC para investimentos na conclusão da refinaria do Comperj. Na semana passada, a Petrobras lançou a proposta de seu programa de parcerias no setor, em que pretende vender 60% de participação em dois polos regionais: a do Sul e do Nordeste, que concentram quatro refinarias.
Com isso, a petroleira espera reduzir seu market share em refino dos atuais 99% para 75%. A entrada de novos agentes nesse mercado tem potencial para dinamizar os investimentos no parque de refino nacional, atraindo investimentos na capacidade instalada.
Fonte: Valor Econômico - 24/04/2018
Preços do açúcar atingem menor valor desde 2008 na bolsa de Nova York
A sessão realizada na bolsa de Nova York ontem (24) terminou com queda de sete pontos nos contratos do açúcar para o vencimento maio/18, firmados em 11.14 centavos de dólar por libra-peso. Este é o menor valor da commodity desde dezembro de 2008. Na tela julho/18, os negócios foram fechados em 11.38 centavos de dólar por libra-peso, retração de dois pontos. As demais telas caíram entre três e oito pontos.
Os analistas do jornal Valor Econômico apontaram que só neste ano, a commodity acumula desvalorização de quase 25%, determinada pelas previsões de superávit na oferta mundial. "A FCStone estima que a oferta deverá superar a demanda em 6,9 milhões de toneladas em 2017/18. Já o Rabobank estima um excedente de 7,6 milhões de toneladas para o mesmo ciclo. Se confirmado, esse será o segundo maior resultado dos últimos dez anos", informou ainda a nota do Valor de hoje (25).
Em Londres, os preços do açúcar também caíram em todos os lotes. No vencimento agosto/18, a commodity foi comercializada a US$ 324,50 a tonelada, queda de 4,70 dólares. Na tela outubro/18, os negócios tiveram baixa de 3,30 dólares, vendidos a US$ 320,80 a tonelada. Os demais contratos caíram entre 1,90 e 2,80 dólares.
Mercado interno
No Brasil, os preços do açúcar, medidos pelo Cepea/Esalq, da USP, caíram pela primeira vez em três dias. A saca de 50 quilos do tipo cristal foi vendida a R$ 55,80, ontem (24), queda de 0,32% no comparativo com o dia anterior.
Etanol
O etanol hidratado, vendido pelas usinas paulistas, foi negociado em R$ 1.527,50 o metro cúbico, retração de 0,20% no comparativo entre os dias.
Fonte: UDOP – 25/04/2018
Veja também
24 de Abril de 2024
Evento do MBCB destaca potencial da descarbonização da matriz energética brasileiraNotícias
24 de Abril de 2024
WD Agroindustrial promove intercâmbio cultural em aldeia indígena para celebrar o dia dos povos origináriosNotícias
24 de Abril de 2024
Raízen encerra safra 2023/24 com moagem recorde de 84,2 milhões de toneladasNotícias