Notícias

Preço do etanol cai 17 Estados e no DF e ganha competitividade

11 de Junho de 2019

Notícias

Os preços do etanol hidratado (usado diretamente nos tanques dos veículos) vendido nos postos de combustíveis continuaram em queda na maior parte do país na semana passada, o que ampliou sua vantagem econômica em relação à gasolina nos principais Estados consumidores.

Levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizado na semana móvel encerrada no dia 8 de junho mostrou que os preços do etanol recuaram em 17 Estados e no Distrito Federal e só subiram em oito Estados no período. Não houve pesquisa no Amapá.

Em quatro semanas, o etanol vendido aos motoristas acumulou queda em 20 Estados e no Distrito Federal. A gasolina também caiu de forma generalizada no país nesse período, mas a queda do etanol foi mais expressiva.

Dessa forma, o bicombustível está economicamente mais vantajoso do que a gasolina em cinco Estados há pelo três semanas: São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Paraná.

Em São Paulo, principal polo consumidor, os preços do etanol ficaram em 62,3% do valor da gasolina vendido na última semana, mantendo a queda que se observa desde o início da safra de cana do Centro-Sul. Abaixo de 70% da gasolina, os preços do etanol são considerados mais vantajosos para a média da frota flex brasileira.

A relação mais favorável ao biocombustível ocorre em Mato Grosso, onde a produção de etanol a partir do milho tem ampliado a oferta local. Na semana encerrada dia 8, o etanol estava em 56,5% o preço da gasolina nos postos, sendo que quatro semanas atrás a relação estava em 59%.

Em Goiás, a vantagem do etanol ante a gasolina caiu novamente, para 62,9%; no Paraná, a relação recuou para 67,6%.

Além disso, o preço do etanol também registra uma diferença nominal considerada elevada em outros Estados, mesmo com a relação estando acima de 70% ante a gasolina. O preço do etanol registra uma diferença de mais de R$ 1 por litro em mais sete Estados, o que já pode estimular os motoristas de carro flex a trocarem o combustível fóssil pelo biocombustível.

Valor Econômico - 10/06/2019

Veja também