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Petróleo reverte queda com dados da Opep e etanol em recuo na usina segue monitorando

08 de Julho de 2020

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A volatilidade do petróleo ecoa alertas sobre a velocidade de recuperação da economia dos Estados Unidos e um tombo maior na Europa e, antes que novas informações dos estoques americanos (ainda nesta terça, 7) não sejam positivas, os traders diminuíram suas exposições pela manhã após as altas da véspera. Mas notícias confirmando menor produção pela Opep+, no menor nível em 30 anos, deram novo suporte para reversão.

No Brasil, o setor sucroenergético monitora o cenário, porque as altas da gasolina em junho não resultaram em ganho de preços nas usinas pela demanda pouco elástica. Pelo Cepea/Esalq, na semana passada o litro na usina fechou abaixo de R$ 1,60, perdendo 1,08%.

Há o efeito safra, principalmente das unidades que só produzem o biocombustível – ou daquelas com pouca flexibilidade de entregarem mais açúcar -, mas já são três semanas seguidas de recuos, período no qual a Petrobras (PETR3; PETR4) elevou três vezes o valor da gasolina.

Por volta das 13h25 o barril do Brent, que descia abaixo de US$ 43 mais cedo, está negociado em Londres a US$ 43,42, e o WTI, nos Estados Unidos, em US$ 40,87, em altas de 0,72% e 0,60%, respectivamente.

Os índices estão escorados nos dados da Global Platts de que os cortes de produção estão sendo seguidos pelos países produtores, incluindo forte queda na Arábia Saudita, mas ainda não abandonaram os alertas autoridades monetárias (Fed regional de Atlanta) e do principal epidemiologista, Anthony Fauci, de que a “o país está até o joelho ainda na primeira onda” da pandemia. Indicam que o desempenho mais rápido da economia americana está comprometido.

E no fim do dia no Brasil, o American Petroleum Institute divulga os novos dados de estoques, depois de inventários mais altos reportados nos últimos relatórios.

Na Europa, a Comissão Europeia já fala em recuo do PIB de 8,7%, 1% a mais do previsto.

 

Fonte: Money Times - 07/07

 

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