02 de Abril de 2020
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A Petrobras fará uma nova redução da produção de petróleo, a partir desta quarta-feira, no total de 100 mil barris diários, informou a companhia nesta manhã. Com isso, o corte de produção da estatal já soma 200 mil barris diários.
A redução da produção faz parte de um novo conjunto de medidas anunciadas hoje pela Petrobras para “assegurar a sustentabilidade da companhia nesta que se configura ser a pior crise da indústria do petróleo nos últimos 100 anos”, segundo a empresa disse em comunicado. Além do corte de produção, as ações envolvem postergação de desembolsos e redução de custos.
Ainda com relação à produção, a petroleira explicou que, para a definição dos campos que sofrerão corte de produção, estão sendo consideradas condições mercadológicas e operacionais. “A duração da restrição, assim como potenciais aumentos ou diminuições, será continuamente avaliada”.
Na área de refino, a companhia informou que está ajustando o processamento de suas unidades, “em linha com a demanda por combustíveis”.
Com relação às despesas com pessoal, a Petrobras tomou decisões com o objetivo de economizar R$ 700 milhões. Essas medidas fazem parte do corte já anunciado de US$ 2 bilhões de gastos operacionais em 2020.
Entre as medidas relativas às despesas com pessoal, a Petrobras determinou a redução temporária de jornada de trabalho, de oito horas para seis horas, de cerca de 21 mil empregados. Também foi determinada a postergação do pagamento, entre 10% e 30%, da remuneração mensal dos funcionários com função gratificada (gerentes, coordenadores, consultores e supervisores) e definida a mudança temporária de regimes de turno e de sobreaviso para regime administrativo de cerca de 3,2, funcionários.
A Petrobras informou ainda que sua subsidiária Transpetro aprovou plano com medidas para reduzir a estrutura de custos, tanto de gastos operacionais quanto de investimentos, postergando ou otimizando desembolsos, no valor de R$ 507 milhões este ano.
A petroleira destacou ainda que reforça seu compromisso com o plano de desinvestimentos e com o seu planejamento estratégico. A empresa acrescentou que segue monitorando o mercado e, em caso de necessidade, realizará novos ajustes, “sempre garantindo as condições de segurança para as pessoas, operações e processos”.
Fonte: Valor Econômico - 01/04
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