24 de Setembro de 2019
Notícias
O pesquisador do Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional (CTDR) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Evandro Alves, criou um reator químico capaz de otimizar a produção de etanol e de açúcar pela indústria sucroalcooleira.
A patente já foi concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
O módulo automatizado de análise identifica a quantidade de sacarose no caldo da cana-de açúcar em apenas dois minutos, com a utilização de somente dois microlitros de reagente químico durante todo o processo.
Ou seja, é rápido, prático e ambientalmente sustentável.
Análises hoje são “olho no olho”
Segundo o pesquisador, hoje, as análises químicas são manuais, feitas “no olho”, levam cerca de 1h30 para serem concluídas, necessitam de vários profissionais e consomem grande quantidade de reagentes.
“A dinâmica para verificar o teor de sacarose na cana-de-açúcar funciona, hoje em dia, da seguinte maneira: fornecedores vendem cana-de-açúcar para usineiros, para produção de etanol e de açúcar.
O valor do produto é medido em sacarose. Quanto mais sacarose houver na cana, mais o usineiro pagará ao fornecedor”, explica Alves.
Portanto, de acordo com o pesquisador, toda vez que um fornecedor envia um caminhão repleto de cana-de-açúcar, o usineiro coleta o caldo da remessa e, em laboratório, quase sempre localizado na própria fábrica, faz exames manuais para identificar o teor de sacarose.
Se a indústria sucroalcooleira se interessar pelo novo reator químico, a velocidade dessas análises laboratoriais aumentará vertiginosamente, otimizando a produção.
“A depender da fábrica, chegam, ao mesmo tempo, muitos caminhões com cana-de-açúcar, para que o caldo seja verificado”.
Fonte: Jornal da Cana – 23/9
Veja também
18 de Abril de 2024
Futuro do setor bioenergético brasileiro é tema de debate da Revista CanaOnlineNotícias
18 de Abril de 2024
Brasil apoia iniciativa indiana para sediar Aliança Global de BiocombustíveisNotícias
18 de Abril de 2024
Produtores brasileiros de etanol podem ser os primeiros beneficiados da indústria de SAFNotícias