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Para Itaú BBA, usinas devem considerar fixação de açúcar; próximas safras devem ser maiores

03 de Março de 2020

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Produtores e usinas brasileiras do setor de cana-de-açúcar devem considerar fixação de preços, de acordo com relatório do Itaú BBA. O banco afirma que a produção global de açúcar nas próximas safras – 2021/22 e 2022/23 – deve crescer, pressionando o preço da commodity no longo prazo.

Na Bolsa de Nova York, o contrato do demerara com vencimento em maio de 2022 já está cotado a valor menor do que o que vence no mesmo mês deste ano, indicando que o mercado precifica queda.

Em fevereiro, com a alta do dólar e a valorização da commodity na bolsa, o preço do açúcar no Brasil chegou a R$ 1.600/tonelada, “patamares remuneradores até para as usinas menos eficientes”, de acordo com o Itaú BBA, e era possível fixar preços para 2022 na casa dos R$ 1.440/tonelada.

O banco destaca que, nos próximos anos, pode haver valorização do real ante o dólar ou queda nos futuros de açúcar em NY – ambos poderiam reduzir a receita de companhias brasileiras do setor.

Nas últimas semanas, em decorrência do coronavírus, os contratos futuros com vencimento este ano recuaram no exterior, mas ainda acumulam alta durante o ano de 2020.

 

Fonte: Broadcast Agro -02/03

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