26 de Outubro de 2017
Notícias
O plantio de árvores passou a fazer parte da gestão do sucroenergético. A proteção e recuperação de grandes extensões de terra – em sua maioria Áreas de Preservação Permanente (APPs) –tornou-se uma preocupação comum no segmento, que preza cada vez mais pela conservação e ampliação das matas ciliares, que contribuem para a preservação dos solos e recursos naturais.
Esses esforços são imprescindíveis para a conservação dos recursos hídricos, uma vez que a proteção do solo exercida pela cobertura vegetal ao longo das margens dos corpos d'água impede a erosão e o consequente processo de assoreamento.
Além disso, serve como uma espécie de barramento de resíduos, contribuindo para evitar a poluição das águas e manter a sua qualidade e quantidade. Favorece também a preservação de corredores ecológicos, que facilitam o fluxo de flora e da fauna entre áreas verdes situadas no perímetro urbano ou nas suas proximidades.
As matas ciliares proporcionam a infiltração e a drenagem pluvial, contribuindo para a recarga dos aquíferos e diminuindo a ação das águas na dinâmica natural, evitando enxurradas, inundações e enchentes.
Um estudo conduzido pelo Instituto Florestal de São Paulo estimou um déficit de cobertura florestal de mata ciliar de 1.000.000 hectares no Estado de São Paulo. Deste total, aproximadamente 30% estava em áreas rurais administradas por usinas e fornecedores de cana.
Devido ao claro papel que o setor podia desempenhar na recuperação dessas áreas, o governo do Estado de São Paulo, representado pelas Secretarias do Meio Ambiente (SMA) e da Agricultura e Abastecimento (SAA), assinou com o setor sucroenergético, representado pela União da Indústria da Cana de Açúcar (Unica) e pela Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil (Orplana), um protocolo de boas práticas agroambientais.
Mas não é apenas as usinas do estado de São Paulo que se preocupam com o assunto. Em 2008, o Estado de Minas Gerais também assinou um protocolo de boas práticas agrícolas.
O gerente de meio ambiente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (SIAMIG), Jadir Silva Oliveira, afirma que tanto as usinas do estado quando os fornecedores tomaram para si a responsabilidade de recuperar e preservar as APPs do estado. Segundo ele, as usinas mineiras devem reflorestar, até o final de 2018, cerca de dois mil hectares.
Entre as diretivas, destacava-se a recuperação de matas em nascentes e a proteção das áreas de preservação de outros cursos d’água.
Veja matéria completa na editoria Sustentabilidade, a partir da página 78 da edição 47 da revista Digital CanaOnline, clicando AQUI.
http://www.canaonline.com.br/edicao/edicao47-portal-canaonline-outubro2017.html
(Fonte: CanaOnline – 26/10/17)
Veja também
23 de Abril de 2024
Pesquisa: etanol tem alta de preço, mas continua abaixo de 70% da gasolina em BHNotícias
23 de Abril de 2024
ANP: Etanol está mais competitivo em relação à gasolina em 8 estados e no DFNotícias