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Novas práticas e tecnologias de ponta darão sustentação ao RenovaBio

12 de Novembro de 2019

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A partir de 2020 passarão a vigorar as metas de descarbonização propostas pelo RenovaBio – programa governamental que vai estimular a produção e o consumo dos biocombustíveis. Assim, o Brasil poderá cumprir o compromisso assumido no acordo do clima de Paris, de reduzir, até 2030, suas emissões de carbono em 43%.

Para isso, o setor sucroenergético precisa aumentar em torno de 60% sua atual produção de etanol (atualmente em torno de 33 bilhões de litros), mas precisa ser de forma sustentável, crescendo verticalmente, com aumento de produtividade, com uso racional de recursos naturais, de combustíveis fósseis, de defensivos agrícolas, enfim, agredindo menos a natureza.

Produzir de forma sustentável é regra no RenovaBio, pois os produtores de combustíveis renováveis que comprovarem que durante o processo de produção reduziram a emissão de carbono, que consomem menos água, não desmatam e não agridem a natureza, conquistarão Créditos de Descarbonização (CBIOs). Cada unidade de CBIO corresponde a uma tonelada de gás carbônico retirada da atmosfera.

Os CBIOs serão comercializados aos distribuidores de combustíveis fósseis e será estipulada uma meta de quantos CBIOs os distribuidores deverão comprar, quem não cumprir será multado. A venda dos CBIOs vai estimular e aumentar cada vez mais o poder de descarbonização dos biocombustíveis, pois a competição não termina com a conquista do CBIO. As metas de descarbonização aumentarão a cada ano. Os biocombustíveis precisarão atingi-las para continuarem a receber os CBIOs.

Fonte: CanaOnline – 12/11/19

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