04 de Outubro de 2017
Notícias
A safra mundial de açúcar de 2017/18 vai trazer muita emoção ao mercado. Várias cosias afetaram o setor nas últimas semanas, e ainda estão sendo analisados os efeitos delas.
Entre elas, estão furação em países produtores na América Central e do Caribe, liberação de importações pela Índia a taxas menores e safras maiores em várias regiões. Além disso, houve alteração nas taxas de tributos nos combustíveis no Brasil.
As informações são do Rabobank, instituição financeira dedicada ao setor de agronegócio. O banco prevê um superavit de 4,5 milhões de toneladas entre produção e consumo mundiais.
O Brasil, líder mundial na produção de cana-de-açúcar e de açúcar, impôs novas taxas nos combustíveis, melhorando a paridade do etanol em relação à gasolina.
O governo brasileiro impôs por dois anos uma taxa de 20% a todo etanol importado que superar 600 milhões de litros por ano.
A União Europeia deverá produzir mais —podendo atingir 20,5 milhões de toneladas de açúcar em 2017/18. Com isso, pelo terceiro ano seguido, reduzirá as importações e poderá exportar mais.
A moagem de cana na Austrália deverá ficar 7% abaixo da de 2016/17, mas a produtividade da cana deverá ser melhor.
A China, tradicional importadora, também terá uma safra melhor, podendo atingir 11,5 milhões de toneladas, acima dos 10,5 milhões de 2016/17, segundo o banco.
Nos Estados Unidos, os efeitos dos dois furacões que afetaram a região produtora de cana ainda estão sendo analisados. O mesmo ocorre nos países caribenhos.
A conjugação desses efeitos vai refletir sobre os preços de mercado. Nesta terça-feira (3), o primeiro contrato esteve em 14,04 centavos de dólar por libra-peso em Nova York.
(Fonte: Folha de S. Paulo – 04/10/17)
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