30 de Maio de 2019
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A ideia de que a safra seria mais açucareira está caindo por terra. Segundo o presidente da Canaplan, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, em abril era esperado um “setor mais açucareiro”, com 38% do mix destinado ao adoçante. Além disso, a perspectiva era de que a safra terminasse com cerca de 36% da matéria-prima sendo destinada ao adoçante.
Entretanto, agora é esperado um mix entre 34% e 34,5% para o açúcar. O valor é inferior ao registrado na média da safra 2018/19. Segundo a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), 35,2% da cana foi destinada para a fabricação de açúcar em 2018/19.
“Tem usina até mesmo desativando a produção de açúcar e mudando a expectativa da safra 2019/20 de acordo com os produtos finais”, explica Corrêa durante evento Expedição Custos Cana, que acontece hoje (30) em Piracicaba (SP).
A expectativa da Canaplan é que sejam colhidas entre 555 a 580 milhões de toneladas de cana na temporada. Conforme o presidente, no início do ciclo eram esperadas 28 milhões de toneladas da commodity e 28 bilhões de litros de etanol. Agora, a perspectiva é de 2 milhões de toneladas a menos para o adoçante.
“Isso impactará o mercado de forma relevante, quando perceberem que a safra do Brasil realmente será muito mais alcooleira”, explica.
Além disso, de acordo com ele, o crescimento do consumo no Ciclo Otto deve aumentar com a maior oferta de etanol.
novaCana.com – 30/05/2019
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