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Minas Gerais receberá R$11,6 bilhões para o Plano Safra 17/18 do BB

12 de Julho de 2017

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Os bons resultados registrados na agricultura e na pecuária de Minas Gerais e as expectativas positivas em relação às atividades estimularam o Banco do Brasil a ampliar o crédito disponível no Plano Safra 2017/18 para o Estado. Ao todo, serão disponibilizados R$ 11,6 bilhões, valor 24,73% superior ao disponibilizado na safra passada, que foi de R$ 9,3 bilhões.

De acordo com o superintendente estadual em exercício do Banco do Brasil, Humberto Freire de Carvalho, fatores como a redução dos juros - que variou entre um ponto percentual e dois pontos percentuais dependendo da modalidade - e a confiança dos produtores devem impulsionar os desembolsos.

“No agronegócio, Minas Gerais vem apresentando resultados superiores à média Brasil e acreditamos em resultados ainda melhores no setor. Por isso, nossa reserva orçamentária foi ampliada em quase 25%. É um recado claro do Banco do Brasil em apoiar a agricultura, que tem sido um dos vetores da economia mineira e brasileira”.

No ano safra 2017/18, o crédito disponibilizado para a agricultura e pecuária de Minas Gerais será R$ 11,6 bilhões. Deste total, R$ 7 bilhões serão para a agricultura empresarial, R$ 2,3 bilhões para os médios produtores e R$ 2,3 bilhões para a agricultura familiar. Caso o teto seja alcançado, o Banco do Brasil garantiu que buscará novos recursos para atender à demanda dos produtores mineiros.

“É um segmento para o qual queremos ter certeza que não faltará recursos. Temos certeza que com o avanço da produtividade, com o avanço da tecnologia e a expectativa mais favorável da economia, o ânimo do produtor será estimulado. Desta forma, ele se sentirá mais confortável em dar passos mais largos na agricultura e o crédito irá acompanhar”, disse Carvalho.

No fechamento da safra 2016/17, os desembolsos do Banco do Brasil para o agronegócio de Minas Gerais somaram R$ 7,31 bilhões. O valor ficou 6,8% abaixo dos R$ 7,8 bilhões registrados na safra anterior. O valor também ficou abaixo do teto estabelecido para a safra, que era de R$ 9,3 bilhões.

Carvalho explica que a atual conjuntura - de desequilíbrio econômico - é um dos fatores que contribuiu para a retração nos desembolsos. Mesmo assim, o cenário foi considerado positivo.

“É importante ressaltar que não só o agronegócio, mas o País como um todo teve uma redução da atividade econômica muito forte. No caso da agricultura houve uma queda, mas foi menor que a dos demais segmentos. A retração nos desembolsos aconteceu muito mais pela conjuntura do que propriamente pela atividade. Mesmo com a retração, o desempenho ficou acima dos outros setores”, disse Carvalho.

Para estimular a tomada de crédito, o Banco do Brasil tem estreitado o relacionamento com as entidades representativas dos produtores. “Precisamos avançar na comunicação. Em conversas com as entidades representativas surgiu a colocação de que as condições ideais para investir nas atividades existem, mas nem sempre chegam ao produtor. O grande esforço é envolver as entidades e buscar formas de encurtar o caminho para que o produtor tenha uma atividade ainda mais produtiva e com retorno financeiro”, explicou Carvalho.

(Fonte: Diário do Comércio – 12/07/17)

 

 

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