06 de Junho de 2018
Notícias
Entidades do setor de biocombustíveis comemoraram a decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) de aprovar, nesta terça-feira, 5, a redução de emissões de carbono pela matriz de combustíveis do País em 10,1% até o final de 2028, no âmbito da nova Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio).
Para a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) e a Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio), a medida reconhece o papel dos biocombustíveis no País.
Em nota, a Unica considera a meta como o "pilar estratégico para a implementação do programa e, mesmo sendo conservadora, acaba reconhecendo o papel dos combustíveis renováveis para o desenvolvimento sustentável do Brasil a partir de 2020", informou.
Para o presidente da Aprobio, Erasmo Carlos Battistella, "a aprovação das metas do RenovaBio pelo CNPE é uma vitória não só para o setor do biodiesel, mas para todos os biocombustíveis. A meta de redução de 10,1% nas emissões de gases de efeito estufa até 2028 é audaciosa, mas factível, pelo potencial do Brasil em produzir biocombustíveis, como etanol e biodiesel".
Entre as premissas para o cumprimento da meta está a ampliação da mistura obrigatória do biodiesel ao diesel de petróleo comercializado nos postos de 10% (B10) para 15% (B15).
Segundo a Aprobio, a previsão é de que o mercado dobre de tamanho até 2028 e o Brasil produza e consuma 11,1 bilhões de litros, passando a adotar a mistura de 11% de biodiesel em 2020 e chegando a 15%, o B15, em 2024.
Fonte: Agência Estado – 06/06/2018
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