18 de Dezembro de 2017
Notícias
O professor Marcos Fava Neves, da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da Universidade Estadual de São Paulo (USP), realizou um estudo que conta com a avaliação de várias culturas produzidas pelo agronegócio brasileiro em termos de oferta e demanda.
Um dos produtos destacados neste estudo é o milho, que será beneficiado pela decisão dos Estados Unidos de manter, em 2018, os volumes obrigatórios de adição do etanol na gasolina local.
A indústria norte-americana também trabalha em uma possível ampliação de 10% deste volume para 15%, abrindo espaço para que o Brasil coloque milho neste mercado. O mesmo se reflete na China que, a partir de 2020, também irá utilizar a mistura de 10% de etanol - só este fator representa 50 milhões de toneladas de milho a mais.
Em questão de preços, o milho, uma vez que terá uma produção menor do que a anterior, terá preços estáveis ou ligeiramente melhores do que os atuais. O café e o leite, por sua vez, deverão ter preços razoáveis - mas nada que seja desanimador, explica o professor.
Nas últimas quatro décadas, a área de produção do Brasil aumentou em 62,5% e a produção resultante, em 405%. Com isso, ele constata que a agricultura brasileira é "ultra-ambiental, preservando uma grande área e entregando resultados".
Confira o vídeo da matéria clicando AQUI.
Fonte: Notícias Agrícolas - 15/12/17
Veja também
23 de Abril de 2024
Pesquisa: etanol tem alta de preço, mas continua abaixo de 70% da gasolina em BHNotícias
23 de Abril de 2024
ANP: Etanol está mais competitivo em relação à gasolina em 8 estados e no DFNotícias