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Governo vai instalar comissão voltada ao desenvolvimento sustentável

16 de Abril de 2019

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O Ministério da Agricultura instalou na sexta-feira, dia 12, a Comissão de Desenvolvimento Sustentável do Agronegócio, a fim de estruturar e publicar a agenda da pasta para a sustentabilidade. Conforme informou o ministério, em nota, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, cobrou da comissão ações efetivas para que sua pasta seja protagonista no tema da produção sustentável para o Brasil e o mundo.

“Não haverá desenvolvimento se não houver renda, não adianta criar todo um discurso de sustentabilidade se não houver renda. O Brasil precisa achar um caminho para a sustentabilidade junto com a produção”, disse a ministra, na reunião. “O Brasil precisa mudar sua imagem de transgressor do meio ambiente. Isso não é verdade! Que daqui saiam ações importantes para a gente atingir o objetivo de que a produção brasileira seja altamente sustentável”.

O ministério informou que foram criados dez grupos de trabalho com a participação de todas as secretarias do ministério, para esmiuçar os temas ligados à sustentabilidade na agropecuária brasileira e aumentar a sinergia entre as áreas do ministério e seus programas.

De acordo com João Adrien Fernandes, assessor especial de Assuntos Socioambientais do ministério, que coordena a comissão, a ideia é que seja publicada, ainda neste ano, a agenda ambiental estratégica do ministério e criada uma estrutura integrada para responder às demandas que o tema impõe ao governo. São ações que compreendem serviços florestais como o plantio em áreas degradadas, o inventário e monitoramento de florestas, entre outros.

Como o Ministério da Agricultura recebeu o Serviço Florestal Brasileiro, a Secretaria de Aquicultura e Pesca, a Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo e a Secretaria de Assuntos Fundiários, os grupos de trabalho vão reunir iniciativas anteriores e estudar de forma integrada temas socioambientais como o Cadastro Ambiental Rural (CAR), o Programa de Regularização Ambiental (PRA), os planos de manejo florestal, a Cota de Reserva Ambiental (CRA), o zoneamento agrícola e ecológico, o Plano ABC, o RenovaBio, os programas de assistência técnica, as demarcações de terras indígenas e quilombolas, os programas de integração lavoura, pecuária e floresta, o Fundo Amazônia, o Programa Floresta Mais, entre outros.

Canal Rural – 15/04/2019

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