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Governo prevê queda de 0,5% do PIB no 4º trimestre de 2016

18 de Janeiro de 2017

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O Brasil completou em 2016 dois anos de recessão econômica, segundo cálculos do governo. A equipe econômica estima que a atividade encolheu 0,5% no último trimestre do ano passado em relação aos três meses anteriores.

Caso seja confirmado pelo IBGE, instituto oficial de estatísticas, em divulgação prevista para o dia 7 de março, o resultado será o oitavo negativo consecutivo nessa base de comparação e levará à queda de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016.

Apesar do peso negativo que esse dado arrastará para 2017, a área econômica está confiante de que haverá crescimento já no primeiro trimestre do ano. Uma fonte do governo compara a situação do primeiro semestre à do mesmo período de 2013, quando a desaceleração da economia ainda não se traduzia em números de atividade – o PIB cresceu 3% naquele ano.

Agora, a avaliação é de que a aceleração demorará a ser percebida pela população, embora já esteja em curso. Economistas, contudo, são mais cautelosos e avaliam que ainda não há sinais concretos de retomada, e o desemprego continuou crescendo no fim de 2016. Para eles, nem mesmo as medidas microeconômicas anunciadas no fim do ano passado devem reativar a atividade do País.

O governo acelerou a elaboração das medidas após crescente pressão para que o Ministério da Fazenda revertesse o quadro de perda de confiança na economia, reforçado justamente por mais um resultado negativo do PIB no terceiro trimestre. Uma das principais iniciativas adotadas foi a permissão de saques de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), cuja estimativa de impacto é de R$ 30 bilhões.

(Fonte: IstoÉ Dinheiro – 18/01)

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