Geração de energia abre leque de opção

Para diversificar o mercado de atuação, ampliar a produção e reaproveitar o bagaço da cana-de-açúcar, a WD Agroindustrial, em João Pinheiro, no Noroeste de Minas Gerais, investiu R$ 60 milhões na geração de energia elétrica. A capacidade instalada é de 46 megawatts por hora e a principio serão cogerados 17 megawatts por hora, com limite de alcançar até 30 megawatts por hora, volume permitido pela lei.

De acordo com o diretor da WD Agroindustrial, Luiz Roberto Marques, as expectativas são positivas em relação ao mercado. Até 2021, a empresa venderá a energia através de contratos anuais, a princípio para a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) e, após esse período, a energia será negociada em leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

“Decidimos investir em 2016, em um cenário de crise, e agora, quando vamos começar a cogeração, as expectativas de mercado são mais positivas do que quando começamos o aporte. A instalação de uma nova caldeira, além de permitir a cogeração, também aumenta a nossa capacidade de moagem. Depois deste investimento, entramos no leilão da Aneel e, em 2021, passaremos a fornecer a energia em leilões”, explica.

Também foram construídos 29 quilômetros de rede e 81 torres de alta tensão. Além da geração de energia, a usina será responsável pela produção de 40 milhões de litros de etanol e 150 mil toneladas de açúcar na atual safra, volumes equivalentes aos gerados na safra anterior. A capacidade de moagem instalada é de 2 milhões de toneladas de cana. A previsão é esmagar 1,7 milhão na safra 2017/18.

(Fonte: Diário do Comércio – 03/05/17)