20 de Dezembro de 2016
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Duas semanas após a Petrobras ter anunciado aumento no preço da gasolina para as refinarias, o combustível registrou, na capital mineira, um reajuste de cerca de R$ 0,20 por litro. Em consulta realizada ontem (19) pelo Jornal O Tempo, três estabelecimentos da avenida Teresa Cristina, na região Noroeste – conhecida por ser um dos corredores com preço mais em conta de Belo Horizonte –, vendiam o litro da gasolina comum a R$ 3,59.
Há uma semana, o preço era R$ de 3,49/litro. Em 5 de dezembro, dia do anúncio da estatal, o litro da gasolina custava, em média, R$ 3,39 nos postos da região. À época, a Petrobras informou que as refinarias pagariam, no dia seguinte, 8,1% a mais pelo combustível e previu um reajuste, para o consumidor final, de R$ 0,12/litro.
Para o gerente do Auto Posto Expresso, Anderson Costa, não houve como blindar os motoristas da nova política da estatal. “Seguramos o repasse da Petrobras durante um período, mas o posto não deu conta de manter o preço anterior”, afirmou Costa, que disse ainda que o movimento está pequeno neste fim de ano. “Acredito que é por causa da crise. O pessoal está com medo de gastar, está muito diferente de outros dezembros. Este é o pior de todos”, analisou o gerente.
A alta no preço da gasolina também pode estar relacionada ao período do ano, com a proximidade das festas e das férias de verão. “Os postos sabem que estão numa posição estratégica, em que o consumidor está cansado, com muita vontade de viajar”, analisa o coordenador do site Mercado Mineiro, Feliciano Abreu.
“Teve aumento de custo, e alguns postos não conseguem segurar isso. Se segurarem, o que acontece é que eles têm um prejuízo muito grande”, afirma Abreu.
Para gastar menos na hora de encher o tanque, além de recomendar a pesquisa de preços, Abreu diz que a melhor saída é evitar tirar o carro da garagem. “Se há um menor consumo de combustível, porque tem menos carros na rua, o preço diminui, porque os postos precisam circular a mercadoria”, explica ele, que diz já haver mais aumentos previstos para 2017.
(Fonte: O Tempo – 20/12)
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