13 de Dezembro de 2018
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A futura ministra da Agricultura, deputada Tereza Cristina (DEM-MS), cobrou nesta quarta-feira apoio da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para a aprovação no Congresso de projetos de lei de interesse do agronegócio. E também disse que espera poder contar com os servidores do ministério para superar os desafios que virão.
“Já estou sentindo a pressão, mas também vou cobrar, principalmente da FPA. Conquistamos através do voto o que queríamos, então agora temos a responsabilidade de colocar esse grande transatlântico [país] no rumo certo”, afirmou Tereza durante o “Agro Cenário 2019”, evento promovido pela Aprosoja Brasil e pela Corteva.
Apesar das dúvidas de representantes do setor em relação à nova estrutura do Ministério da Agricultura, que contará com oito secretarias e incorporará áreas como pesca, Tereza Cristina afirmou que a Pasta “não será tão grande assim” e que um de seus maiores desafios será desenvolver mais a agricultura familiar no país. “Queremos um ministério que possa dar agilidade, simplificar os processos e facilitar o ambiente de negócio”.
A futura ministra elogiou a escolha do advogado Ricardo Salles para ocupar o cargo de ministro do Meio Ambiente do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro e disse acreditar que ele fará uma gestão afinada com o agronegócio. Para ela, não há intenção do setor de precarizar o Código Florestal ou a legislação ambiental no país, mas que a ideia é simplificá-los.
No mesmo evento, o atual ministro, Blairo Maggi, voltou a alertar para o desafio que sua sucessora terá pela frente. “A Tereza terá uma batalha bem dura e precisa ter muito foco para não se perder em tantas áreas. Não adianta só transferir [secretarias] se não tiver orçamento e estrutura”, declarou Maggi.
Valor Econômico - 12/12/2018
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