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Fiat Chrysler aposta no etanol como rota para eletrificação da frota

27 de Março de 2018

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Após inaugurar, na semana passada (23/03), o terceiro turno da segunda planta industrial da FCA no País na cidade de Goiana, Pernambuco, o que aumentará a capacidade produtiva de 179 mil veículos para 250 mil unidades ao ano, o presidente mundial da FIAT Chrysler (FCA), Sérgio Marchionne,  demonstrou certa descrença em relação ao ritmo de expansão dos carros 100% elétricos na matriz de transporte.

O executivo colocou em dúvida a sustentabilidade da tecnologia puramente elétrica diante de um modelo consolidado e bem-sucedido desenvolvido desde a década de 1970 pela indústria brasileira de biocombustíveis, com a produção de etanol.

“O Brasil tem posição de destaque em relação ao etanol. Temos a solução aqui em casa, importar baterias não vai alimentar a economia local", disse. No médio prazo, o presidente da FCA se mostrou favorável a adoção do carro híbrido como uma tecnologia de transição. Operando com propulsão elétrica e parte do tempo com energia gerada por um motor que pode ser abastecido com etanol hidratado ou gasolina (contendo até 27,5% do biocombustível misturado), os híbridos flex já são cogitados no mercado nacional.

Na segunda quinzena de março (19/03), a Toyota apresentou o primeiro protótipo de veículo híbrido equipado com um motor flex. Concebido sob a plataforma do modelo Prius, o projeto, que tem o apoio da UNICA, passou em um importante teste de durabilidade e performance do conjunto motor-transmissão, quando abastecidos com etanol hidratado.

O modelo, desenvolvido em conjunto pelas equipes de engenharia da Toyota no Brasil e no Japão, percorreu 1,5 mil quilômetros, saindo da Universidade de São Paulo (USP) até a Universidade de Brasília, no Distrito Federal.

Fonte: Unica – 26/03/2018

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