06 de Janeiro de 2017
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As exportações do agronegócio de Minas Gerais encerraram 2016 com resultados positivos, impulsionados pelo bom desempenho do açúcar e da soja, além da carne suína e do frango. De acordo com os dados da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), em 2016 o faturamento gerado com os embarques somou US$ 7,36 bilhões, aumento de 0,7% frente ao registrado em 2015. O valor representa 33,6% das exportações totais do Estado.
Com os US$ 489,689 milhões de importações, o saldo da balança comercial do setor foi de 6,8 bilhões, respondendo por 44,72% do saldo total das exportações estaduais, que encerrou o ano em US$ 15,36 bilhões.
Ao todo foram exportadas 8,91 milhões de toneladas de produtos agropecuários, alta de 10% sobre o volume de 8,1 milhões de toneladas embarcadas ao longo de 2015.
Dentre os produtos, o café, principal item do agronegócio mineiro, foi responsável por 47,9% dos embarques. Em faturamento, foi verificada retração de 4%, somando US$ 3,52 bilhões. A queda observada no fechamento de 2016 ficou menor que a registrada no acumulado do ano até novembro, quando a receita movimentada pela negociação do grão acumulava retração de 6,4%.
No período, o volume de café exportado cresceu 5,6%, com a destinação de 1,3 milhão de toneladas ao mercado externo. O preço médio da tonelada ficou em US$ 2,68 mil, 9,15% menor que os US$ 2,95 mil praticados ao longo de 2015.
Os embarques do complexo sucroalcooleiro superaram os do complexo soja, que até então ocupava a segunda colocação no ranking de produtos mais exportados do agronegócio de Minas Gerais. Entre janeiro e dezembro de 2016, o setor sucroalcooleiro movimentou US$ 1,17 bilhão com os embarques, crescimento de 41%. Em volume, a alta foi de 24,4%, com a exportação de 3,25 milhões de toneladas.
A menor produção mundial de açúcar e a demanda superior ao volume disponibilizado fizeram com que as negociações mineiras crescessem significativamente. Somente de açúcar foram embarcadas 3,2 milhões de toneladas, alta de 25,8%. O faturamento ficou 43,6% superior, encerrando o período em US$ 1,14 bilhão. Na média de 2016, a tonelada foi negociada a US$ 356,4, alta de 14,12%.
Os embarques de álcool recuaram 13,2% em faturamento, US$ 30 milhões. Foi registrada queda de 33,5% em volume, destinando ao mercado internacional 40,7 mil toneladas do produto.
O complexo soja, que responde por 12,5% dos embarques totais do agronegócio do Estado, encerrou o ano com faturamento de US$ 919,4 milhões, alta de 6,7%. O volume cresceu 13,9%, com o embarque de 2,43 milhões de toneladas. A soja em grão foi o destaque. O faturamento das negociações chegou a US$ 838,2 milhões, crescimento de 10%. Foram destinadas ao mercado internacional 2,28 milhões de toneladas de soja em grão, crescimento de 16,6%.
A receita do grupo das carnes caiu 1,7%, encerrando 2016 em US$ 771,9 milhões. O setor exportou 351,9 mil toneladas, elevação de 5,3%.
As exportações de carne suína foram as que mais cresceram. Ao longo de 2016 os embarques chegaram a 21,9 mil toneladas, movimentando US$ 39,6 milhões, aumento de 57,6% e 46% em volume e receita, respectivamente.
Aumento também foi verificado na comercialização de carne de frango. O faturamento, US$ 308,1 milhões, cresceu 3%, com a comercialização de 211 mil toneladas, variação positiva de 8%.
Já a carne bovina apresentou queda de 11,2% no faturamento e de 7,3% no volume, movimentando US$ 354,7 milhões e embarcando 92,3 mil toneladas.
(Fonte: Diário do Comércio – 06/01)
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