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Exportações de açúcar caem na região de Ribeirão Preto

25 de Setembro de 2018

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Principal destino das exportações da região de Ribeirão Preto, os embarques para a China tiveram recuo de 13,9% no comparativo de 12 meses encerrados em agosto de 2018, em relação ao mesmo período de 2017. As maiores quedas, no entanto, foram registradas nas vendas para Bangladesh (-58,9%) e Nigéria (-34%).

Os únicos países que registraram aumento na compra de produtos da região foram Egito (30,3%) e os Estados Unidos (12,7%). É o que aponta o último boletim de Comércio Exterior realizado pelo Ceper/Fundace.

Em Ribeirão Preto, o destaque foi para a alta expressiva nas exportações ao Equador (196%).  As principais remessas foram de aparelhos auxiliares para caldeira (484,6%) e instrumentos e aparelhos para medicina, cirurgia, odontologia e veterinária (195,9%). Também houve crescimento das vendas para os Estados Unidos (84,1%), China (20,6%) e Argentina (6,7%). Já as exportações para Chile e Malásia apresentaram declínio de 30,5% e 18,4%, respectivamente.

Sertãozinho foi o município que mais sentiu a retração nas exportações, com recuo no destino para a China (-24,9%), Bangladesh (-27,2%), Estados Unidos (-19,9%), Índia (-8,9%) e Arábia Saudita (-5,2%). A Malásia – parceira comercial mais recente da cidade – foi a única com saldo positivo (71,6%), totalizando US$ 32,9 milhões em operações.

No saldo geral exportado pela região, açúcares tiveram queda significativa nos embarques para os principais destinos, a exemplo da China (-55,6%), Nigéria (-59,4%), Bangladesh (-47%), Estados Unidos (-13,9%) e Índia (-2,9%).

 “Os resultados das exportações da região de Ribeirão Preto, em especial da cidade de Sertãozinho, foram fortemente impactados pela redução do preço do açúcar no mercado internacional, em queda desde o final de 2016, e pelo alto nível de estoque nos últimos dois anos”, comenta o pesquisador do Ceper/Fundace Luciano Nakabashi, que realiza o estudo sobre Comércio Exterior em parceria com os pesquisadores Francielly Almeida e Armando Henrique.

Brasil Agro - 25/09/18

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