01 de Dezembro de 2017
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A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês) estabeleceu para 2018 um mandato de biocombustíveis maior que o inicialmente proposto, já que elevou a parcela para os celulósicos - produzidos com biomassa. Contudo, a agência não alterou o restante da cota dos biocombustíveis "avançados" (categoria na qual se encaixa o etanol de cana) e reduziu pela metade sua estimativa para a importação de etanol brasileiro.
O mandato estabelecido é de 19,29 bilhões de galões de biocombustível, sendo 4,29 bilhões de galões de "avançados" (que emitem menos gás carbônico que os convencionais). A proposta anterior para os "avançados" era de 4,24 bilhões de galões. A mudança foi resultado apenas do aumento do mandato para os celulósicos, estabelecido em 288 milhões de galões, ante proposta inicial de 238 milhões de galões.
Sem considerar o mandato para celulósicos e para o biodiesel, a cota para os demais "avançados" permaneceu igual ao inicialmente previsto, em 1,902 bilhão de galões.
Em documento, a EPA previu que os EUA importarão do Brasil 100 milhões de galões de etanol, metade do previsto para 2016 e para 2017.
(Fonte: Valor Econômico - 01/12/2017)
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