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Eleição para a Fiemg terá chapa única

01 de Fevereiro de 2018

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Depois de muitas controvérsias envolvendo a eleição da nova diretoria da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), e uma disputa acirrada entre os dois os candidatos Flávio Roscoe e Alberto Salum, as chapas parecem, enfim, ter entrado em um acordo.

De acordo com o presidente da entidade, Olavo Machado Junior, que responde pelo cargo até maio, depois de uma série de reuniões chegou-se a um acordo para a formação de uma chapa única, em favor do desenvolvimento da indústria mineira e do fortalecimento da Fiemg.

A chapa única será encabeçada por Flávio Roscoe, industrial do setor têxtil, e que surgiu no cenário como oposicionista a Olavo Machado Junior na época em que ele buscava uma possível reeleição para a presidência da entidade. Um dos vice-presidentes da Fiemg e ex-presidente da Câmara da Indústria do Vestuário e Acessórios da entidade, Roscoe, liderou o movimento de resistência à proposta de mudança do estatuto, que permitiria mais uma reeleição.

“Estou à disposição da casa, que demonstrou, nessa reunião, uma maturidade, uma sintonia com o desejo geral da sociedade da não perpetuidade de seus representantes. Destaca-se também a importância da alternância de poder”, declarou Flávio Roscoe na ocasião.

Procurado pela reportagem para comentar a escolha de liderar a chapa única e falar sobre os planos à frente da diretoria, o empresário, no entanto, preferiu não se manifestar. Há alguns meses, Roscoe falava em mudança, oxigenação, descontinuidade.

Ainda de acordo com Machado Junior, na próxima semana deverá ser publicado o edital com a convocação para a eleição, prevista para o início de abril. “Depois disso, fico até meados de maio, pois no dia 25 haverá a posse na nova diretoria”, resumiu.

Eleito pela primeira vez em 2010, Machado Junior foi reeleito em 2014 para atuar à frente da entidade até 2018. Em seu primeiro mandado, uma das premissas de sua atuação à frente da Fiemg se baseou nas condições encontradas pelas indústrias em relação à competitividade no mercado.

Já o segundo mandato foi iniciado com a defesa de um tratamento de isonomia para a indústria mineira, de maneira que o setor de Minas Gerais pudesse se diversificar e elevar suas contribuições à economia do Estado.

Na época de sua reeleição, ele argumentava que era grande o potencial das empresas mineiras para a contribuição do desenvolvimento não só de Minas Gerais, mas também do País. Mas para que esse potencial fosse aproveitado, afirmava, seria necessário que o governo promovesse ações mais assertivas e menos centralizadas.

Fonte: Diário do Comércio – 31/01/2018

 

 

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