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Diferença de preço na gasolina chega a 124% em postos pelo País

11 de Janeiro de 2019

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Encher o tanque do automóvel pode custar até 124% mais para o seu bolso, dependendo da região em que você estiver no Brasil. No paradisíaco arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, foi encontrado o preço mais caro para a gasolina no País, a R$ 7,15 por litro. Já o litro mais barato foi registrado na pequena cidade de cerca de seis mil habitantes de Caiçara do Norte, no litoral do Rio Grande do Norte, a R$ 3,19.

É o que apontou um levantamento feito em 20 mil estabelecimentos pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas, no mês de dezembro. Segundo o estudo, os preços do etanol também variaram de maneira expressiva pelo território brasileiro, chegando a uma diferença de 126%.

Combustível

Gasolina mais barata foi encontrada no pequeno município de Caiçara do Norte (RN). Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Em algumas cidades de Minas Gerais, como Pouso Alegre e Patos de Minas, o derivado de cana de açúcar chegou a custar R$ 4,79 o litro, enquanto no interior de São Paulo, na cidade de Andradina, próxima à divisa com o Mato Grosso do Sul, o valor foi de R$ 2,12.

Os combustíveis aditivados apresentaram menor variação de preços. De acordo com o estudo, os maiores valores encontrados para a gasolina aditivada foram de R$ 5,89, nas capitais São Paulo e Rio de Janeiro. Em Aracaju (SE), custava R$ 3,49 - uma diferença de 68,7%.

Para o etanol aditivado a diferença chegou a 83,6% com preços que iam de R$ 2,39, em Piracicaba (SP) a R$ 4,39 em Betim (MG).

Etanol ou Gasolina?

O etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, pode ter o limite de 70% do preço do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Logo, a conta que deve ser feita é dividir o preço do etanol pelo preço da gasolina. Se o resultado for inferior a 0,70, compensa mais abastecer com etanol. Se o resultado foi superior a 0,70, a gasolina é mais vantajosa. Caso o valor seja igual a 0,70, a opção é indiferente.

O Estado de S. Paulo - 11 /01/2019

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