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Corredor ecológico e reciclagem de água

09 de Novembro de 2017

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Localizada em Pirajuba, no Baixo Rio Grande, a Usina Santo Ângelo tem 33 anos de história. As estimativas para este ano incluem a produção de 3,2 milhões de toneladas de cana e a fabricação de 282,6 mil toneladas de açúcar, além de 76,5 mil m3 de etanol, sendo 39 mil m3 hidratado (vendido diretamente nas bombas) e 37,5 mil m3 anidro (usado na mistura com a gasolina).

Mista, a usina também atua no segmento de geração de energia limpa e renovável, a partir da queima de bagaço da cana. A previsão para 2017 é chegar a 160 mil MW/h, com 57,6 mil deles destinados ao seu abastecimento interno.

A conservação de nascentes e de florestas, em consórcio com as áreas de cultivo de cana, é prioridade na empresa. Atualmente, 1.568 hectares são protegidos sob a forma de corredor ecológico e Área de Preservação Permanente (APP), graças a um trabalho iniciado em 2004 e que contabiliza o plantio de 300 mil mudas de espécies do Cerrado, tais como pequi, ipê e aroeira.

Com a criação do corredor ecológico e o incremento das ações de reflorestamento, a presença de animais no campo vem aumentando. “Dias atrás, nosso engenheiro ambiental avistou uma onça-parda ao passar de carro por uma de nossas áreas. Canários, mutuns e sucuris também são comuns aqui”, relata o coordenador ambiental da usina, Decriê Polastrine.

Vinhaça reaproveitada

Abastecida por três poços artesianos, a Santo Ângelo segue empenhada em melhorar também sua performance hídrica. No Centro de Manutenção Preventiva (CMP), uma estação de tratamento de água (ETA), inaugurada em 2011, e um conjunto de canaletas e caixas separadoras de água/óleo asseguram a reciclagem mensal de 5.400 m³, usados na limpeza e lubrificação da frota de mais de 100 veículos da usina, entre carros, caminhões e implementos agrícolas.

A vinhaça, efluente líquido gerado na destilação do álcool, também é reaproveitada. Seu destino é a fertirrigação dos canaviais, contribuindo para a reposição de potássio e de outros nutrientes no solo. “Temos ainda um sistema de recuperação do vapor resultante do processo de cozimento do caldo da cana (condensado), que retorna ao processo e nos assegura uma economia de 200 mil litros de água por hora”, conclui Polastrine.

(Fonte: Revista Ecológico - 09/11/17)

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