08 de Novembro de 2019
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O Coordenador de Agroenergia do Ministério da Agricultura, Cid Caldas justificou, hoje (7), em vídeo, a revogação do Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar (ZAE Cana), anunciado na última terça-feira (5) pelo presidente Jair Bolsonaro.
Segundo Cid Caldas, o ZAE Cana, editado em 2009, tratava-se exclusivamente de instrumentos de financiamento e liberação de crédito de instituições financeiras oficiais para a expansão da cana-de-açúcar. "Ele (ZAE Cana) não garantia nenhuma preservação ambiental. Se um industrial quisesse instalar uma unidade produtora de etanol em qualquer bioma sensível com recurso próprio ele poderia fazer", explicou o representante do MAPA.
Ainda de acordo com o Coordenador de Agroenergia, o setor de biocombustíveis hoje dispõe de inúmeros instrumentos muito eficazes para o controle ambiental e para mostrar ao mundo que o biocombustível brasileiro é altamente sustentável.
Cid Caldas cita, por exemplo, o Código Florestal brasileiro, altamente restritivo e também a Política Nacional dos Biocombustíveis (RenovaBio), que prevê, por exemplo, que a usina que desmatar um hectare de área de preservação, não terá direito de participar do programa, perdendo, com isso, uma das melhores oportunidades de aumentar sua competitividade.
Fonte: Agência UDOP de Notícias – 08/11/19
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