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Comissões da OAB/MG e representantes do setor de biocombustíveis debatem sobre os cenários pós-pandemia

12 de Junho de 2020

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As Comissões do Direito de Energia e do Agronegócio da OAB/MG, realizaram nesta quarta-feira(04), um Webinar com o tema: “O futuro do etanol e do biogás pós pandemia. Foi abordada a importância dos biocombustíveis e energias renováveis para Minas e o Brasil, tendo o setor sucroenergético como um dos maiores potenciais para disponibilizar biogás para o país. Também foi discutida a importância do RenovaBio, política nacional de biocombustíveis, e sua importância nesse cenário, dando destaque a relação entre impactos ambientais, empregabilidade do setor e saúde pública.  

A a Dra Cristina Nepomuceno Soares, presidente da comissão do direito de energia da OAB, falou a importância de discutir o assunto nesse momento. “A natureza deu uma resposta a isso tudo, com a pandemia veio a diminuição nos índices de poluição do ar, estamos vendo um céu mais azul”.

Cristiana destaca a  importância disso para o futuro e evidencia a relação entre energia, biocombustíveis e o agro, evidenciando que os setores vão ser aliados na recuperação socioeconômica do país após esse período. 

O presidente da Siamig,  Mário Campos, enfatizou aspectos da agroenergia, que é extremamente importante para o Brasil, como um país com vocação agrícola, ligado à segurança alimentar, a produção de alimentos e a produção de energia a partir do mundo agro. 

Campos destacou o país como protagonista nesse processo. ”O Etanol hidratado combustível é comercializado somente no Brasil, você chega em um posto de combustível e tem a opção de colocar um biocombustível 100% puro no seu carro, isso é algo que só existe aqui. Temos que valorizar a capilaridade desse produto que está em quase todos os postos dentro do território nacional.” ressaltou.

Outro ponto discutido foi a empregabilidade dos setores em questão. O desemprego teve um crescimento nesse momento de pandemia, o setor de biocombustíveis e energia renovável assumem papel de muita  importância na recuperação dos empregos e da economia no pós pandemia. 

Por fim esteve em debate as mudanças climáticas e a questão da saúde pública. As mudanças climáticas com a emissão de gases do efeito estufa, e a qualidade do ar que tem impacto na saúde pública. Os biocombustíveis contribuem e ajudam nesses dois aspectos, com relação aos gases de efeito estufa a redução é bastante significativa, quando comparado ao combustível fóssil. 

De acordo com Mário Campos, esses dois temas irão convergir no futuro,  “Na qualidade do ar o biocombustível entra como mitigador, já que no combustível fóssil tem a emissão de material particulado que é nocivo a saúde do ser humano, e no etanol praticamente não tem isso. Temos por exemplo, uma cidade como São Paulo, que melhorou muito sua qualidade do ar nos últimos anos e não temos dúvidas de que a participação do etanol hidratado foi determinante para isso acontecer nos últimos anos”. destaca.  

Participaram do evento, a Dra Cristina Nepomuceno Soares, presidente da comissão do direito de energia da OAB, que abordou as Energias renováveis, Mário Campos, presidente da SIAMIG falando sobre os cenários do etanol no mercado brasileiro, o Dr Manuel Mário de Souza Barros, presidente da comissão de direitos do agronegócio da OAB, trazendo para o debate o programa RenovaBio e sua importância, e Alessandro Gardemann, presidente da ABIOGÁS (Associação Brasileira de biogás),  abordando a utilização de Biogás nas cadeias produtivas.

 

Fonte: Gerência de Comunicação SIAMIG – 12/06

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