15 de Maio de 2017
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De acordo com a INTL FCStone, no mercado de etanol, uma das principais mudanças ocorridas ao longo dos últimos meses foi a inclusão de novos entraves à importação do biocombustível. Além disso, a expectativa de que a atividade econômica brasileira volte a apresentar resultados positivos ao longo deste ano indica que o consumo de combustíveis ciclo Otto pode voltar a crescer depois de dois anos de estagnação.
Estes dois fatores são favoráveis à produção de anidro, que deve atingir 10,9 bilhões de litros, 2,3% superior no à safra passada e 2,6% a mais do que o estimado na previsão realizada em fevereiro.
“Caso o governo brasileiro decida pela tributação do etanol importado, o que esteve na pauta de discussões ao longo dos últimos meses, é possível que a participação do aditivo na produção alcooleira aumente ainda mais, em detrimento do hidratado”, destaca João Paulo Botelho, analista de mercado da INTL FCStone.
Em relação à produção do hidratado, a INTL FCStone estima que o volume fique em 13,5 milhões de m³, recuo expressivo de 10,2% em relação ao ciclo 2016/17 e 1,6% abaixo do estimado na nossa projeção de fevereiro.
“Além dos maiores incentivos para a produção de anidro, o hidratado vem sofrendo com a baixa competitividade nos postos perante a gasolina C, cujas cotações vêm sendo pressionadas pelo cenário baixista no mercado internacional de petróleo. Por outro lado, caso a remuneração obtida na produção de açúcar continue em declínio, parte das usinas pode mudar o mix em prol da produção desta variedade no decorrer da safra”, pondera a consultoria.
(Fonte: CanaOnline – 15/05/17)
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