03 de Dezembro de 2020
Notícias
A Bionergética Aroeira, localizada em Tupaciguara, no Triângulo Mineiro, finalizou a safra de cana-de-açúcar, deste ano, com uma produção de 2,650 milhões de toneladas, 450 milhões a mais do que os 2,2 milhões de toneladas da safra 19/20. Nos dois últimos anos a empresa registra um salto de moagem, já que em 2018/19 situou em 1,4 milhão de toneladas.
Confiança e expansão da área de cana é a explicação dada pelo CEO, Gabriel Feres, para o crescimento expressivo da moagem da cana. A área de cana cresceu em 50% na safra 19/20, 20% este ano e deverá aumentar ainda mais em 5% no próximo ano. “Os proprietários da usina e fornecedores de cana acreditam na empresa, o que tem contribuído para os excelentes resultados obtidos”, diz o executivo.
A região contribui, também, com expressivos índices de produtividade. Gabriel ressalta que a cana em 2019 fechou com um índice de produtividade histórico de 110 ton/hectare. Este ano, o clima seco prejudicou um pouco a cultura e baixou a produtividade para 105 ton/hectare. Mas continua num patamar excelente se levar em conta a média da produtividade da região do Triângulo Mineiro, em torno de 85 ton/hectare. “Esperamos manter a produtividade sempre próxima dos três dígitos”, afirma Feres.
Mesmo que a falta de chuva tenha prejudicado a cultura este ano, a concentração de ATR surpreendeu, com 143 quilos/ton de cana. Isso propiciou um bom rendimento industrial, compensando a quebra da produtividade.
Perspectivas
A Aroeira tem capacidade para moer acima dos 3 milhões de toneladas de cana e deverá chegar neste patamar na safra 22/23. Já para o próximo ano (21/22), a meta é de 2,850 milhões de toneladas. Hoje, a unidade conta com 25 fornecedores que respondem por 50% da produção de cana e 1.050 colaboradores.
A empresa aproveitou os bons preços do açúcar este ano, fixados em níveis bem melhores do que em anos anteriores. Com isso, o mix de produção ficou em 55% para açúcar e 45% para o etanol. “Essa é a primeira vez em nossa história que ultrapassamos o recorde de 2017 no mix para o açúcar, quando situou em 50%. Para o ano que vem a ideia é seguir neste caminho, com um mix em torno de 70% “, afirma.
Para tanto, a empresa está investindo na ampliação da fábrica de açúcar com a compra de equipamentos específicos para atingimento das metas. Foi feito, também, um investimento para aumentar a cogeração de energia elétrica do bagaço de cana (bioeletricidade), que entrou em operação o ano passado e deverá ter um aumento gradual da potência instalada até 2023.
Feres diz que, num primeiro momento, este ano, com o aparecimento dos casos de covid-19, o setor como um todo ficou apreensivo. Mas foram adotados todos os protocolos de prevenção à doença, como álcool gel, distanciamento, dobrou a quantidade de transporte do campo para a indústria, e a empresa pode rodar normalmente, sem maiores problemas.
Fonte: Gerência Comunicação SIAMIG – 3/12
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