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ANP: alta média semanal do etanol é de 0,17% no Brasil

22 de Fevereiro de 2018

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Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros subiram em 17 Estados brasileiros na semana passada, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Em oito Estados e no Distrito Federal houve recuo e, no Amapá, estabilidade.

Após o recuo na semana retrasada, em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado apresentou nova alta na semana passada, de 0,28%, de R$ 2,884 para R$ 2,892 o litro. No período de um mês, os preços do combustível subiram 2,08% nos postos paulistas.

A maior alta no etanol na semana passada, de 1,75%, foi no Espírito Santo. A maior baixa semanal, de 0,83%, ocorreu em Roraima. Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP houve alta de 0,17% no preço do biocombustível entre os períodos.

No período de um mês, os preços do etanol recuaram apenas em Goiás e no Ceará, com reajustes positivos em todos os outros Estados e no Distrito Federal. O destaque de alta mensal foi o Amapá que, apesar da estabilidade na semana passada, acumula alta de 13,88% no período. Na média brasileira, o preço do etanol nos postos brasileiros pesquisados pela ANP acumulou aumento de 2,13% na comparação mensal.

Os valores médios do etanol hidratado permanecem vantajosos sobre os da gasolina somente em postos dos Estados de Mato Grosso e Goiás, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. O levantamento considera que o combustível de cana, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Em Mato Grosso, onde o etanol é o mais competitivo, o biocombustível é vendido em média por 60,64% do preço da gasolina. Em Goiás a paridade está em 67,35%. Minas Gerais, onde o etanol vale, em média, 71,69% do preço da gasolina é o Estado onde o limite de paridade desfavorável entre o etanol e o combustível de petróleo está mais próximo aos 70%.

Fonte: Agência Estado – 21/02/2018

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