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A aposta dos Estados Unidos no petróleo

15 de Outubro de 2018

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Cientistas lançaram novo alerta: é preciso reduzir as emissões de gases poluentes nos próximos dez anos para evitar os cenários mais dramáticos ligados às mudanças climáticas. Consideram agora crítico um aquecimento de mero 1,5 ºC na temperatura global, não mais de 2ºC.

As apostas energéticas dos Estados Unidos, segundo maior poluidor do planeta atrás da China, dão razão para duvidar que seja viável. O governo Donald Trump abandonou o Acordo de Paris, mantém subsídios à indústria do carvão no Meio Oeste e não vê saída para a economia crescer sem combustíveis fósseis.

Não é para menos. As reservas energéticas de petróleo e gás natural na costa americana são estimadas em 146,4 bilhões de barris, o suficiente para atender 60% das necessidades até 2040 (o pré-sal brasileiro tem 176 bilhões de barris). Apenas a exploração da Costa Atlântica, diz o Instituto Americano do Petróleo, geraria 265 mil empregos e atrairia US$ 22 bilhões em investimentos privados.

Não é para menos. As reservas energéticas de petróleo e gás natural na costa americana são estimadas em 146,4 bilhões de barris, o suficiente para atender 60% das necessidades até 2040 (o pré-sal brasileiro tem 176 bilhões de barris). Apenas a exploração da Costa Atlântica, diz o Instituto Americano do Petróleo, geraria 265 mil empregos e atrairia US$ 22 bilhões em investimentos privados.

Os Estados Unidos acabam de ultrapassar a Rússia como maior produtor mundial de petróleo. A Agência Internacional de Energia prevê que 80% do crescimento global de produção nos próximos sete anos virá de óleo americano, ainda explorado sobretudo em solo.

O Estado de São Paulo - 14/10/18

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